quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Serra do Cipó


Serra do Cipó
20 de setembro partimos para a Serra do Cipó. Saímos da casa do Igor ás 08:30h e pegamos inicialmente 3 km de subida. Mas sabíamos que viria mais, já que o Igor disse que teria uma serra bem grande e logo no início um cidadão disse: “Vai esquentando as canelas que serão 10 km de subida.” 10 km? Descemos 7 km sabendo que quanto mais baixo, mais perto do pé do morro. Alongamos no início de uma subida de 20 km, um dos trechos mais difíceis da viagem.


Subindo...
Paramos em uma fonte d’água para bebermos água pura e depois de uma subida aguda paramos 2 minutos para esfriar um pouco. Perguntamos para uns trabalhadores na beira da estrada sobre o final da canseira e eles disseram; “ainda falta um bocado..”. Continuamos mais uns 5km até percebermos que estávamos em um ponto muito alto, e as subidas e descidas já não eram mais acentuadas. Estávamos sobre a Serra do Cipó. Lindíssima, enorme, cheia de pedras para todos os lados, pouco movimento de carro. Estávamos bastante cansados e sabíamos que não tinha posto no caminho.

Planalto
Logo avistamos uma placa “mussarela de Búfala” 300 mts. Se fosse quiabo, nós iriamos virar o guidão do mesmo jeito. Compramos um tijolo de queijo por R$ 10,00 e comemos a metade no macarrão com carne de soja. Power. Dormi 50 minutos na sombra e acordei para um café e um copo grande de leite de búfala, dois pra um firmeza. Seguimos viagem já em uma planície com visual em 360º, no caminho passamos por fotógrafos revelando a serra, carros batidos colocados na beira da estrada para alertar os motoristas e etc...

Mirante
Só o bagaço
 O caminho foi motivo de sobra para várias fotos. Bati o recorde da velocidade sobre duas rodas com violão no lugar do motor, este recorde é mais notório ainda pois a roda traseira não era propriamente uma roda. 77 km por hora durante dois segundos. Chegamos a um mirante maravilhoso, conhecemos um casal de uma mineira com um californiano piloto de helicóptero de uma empresa petrolífera na África do sul. O vento bateu, o chapéu da esposa caiu, o gringo se arriscou e pulou o encosto para buscar o danado  e nós observamos tudo.

Mirante 2

Hein?
Foi um por do sol incrível. Para o Diego foi emocionante ver aquelas pedras do mirante, em 2009 ele foi escalar na Serra do Cipó e falou meio sem querer que um dia voltaria de bike, e 2 anos depois estava ele lá, bastante emocionado ao ver as pedras do morro da pedreira. Vendemos alguns adesivos e descemos uma ladeira já no escuro com todas nossas luzes alertas ligadas. Anoiteceu, fizemos compras para a janta no supermercado e fomos a uma lan-house procurar um amigo do Diego, um escalador que poderia descolar um metro quadrado para esticarmos nossos colchões. Ao lado de uma missa evangélica efervescente, conversei com um Dread man sobre o projeto e ele gentilmente ofereceu sua casa para dormirmos aquela noite.

André, Felipe, maluco, Diego
 Ele estava de moto e pediu para aguardarmos uma hora para chegarmos a sua casa. Passado algum tempo chegamos a sua casa e ele nos acolheu de uma maneira muito amigável e transparente. Fizemos uma sopa nutritiva e dormimos na sua cozinha. No outro dia acordamos bem cedo e partimos para Lagoa Santa.

Manhã em Cardeal Mota

Postado por André Roriz

2 comentários:

leo disse...

Fala rapaziada do pedal! Gostaria de saber uma coisa de voces que já foram pra serra do cipó: por acaso, vocês chegaram a montar algum roteiro de lá ou possuem algum mapa da região? Estou querendo ir pra lá, mas ainda nao achei referencias boas. Se puderem ajudar agradeço. Valeu!

Pedalar é Preciso disse...

E ai Leo, passamos no Cipó mas não ficamos muito tempo por lá, infelizmente não temos nenhum mapa ou roteiro da região. Mas chegando lá vc consegue isso fácil, o turismo na região é bem explorado e muitos ciclistas, na maioria mineiros, pedalam por lá. Abraços.