quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Pedale bem...



1. Cordialidade e educação é o melhor caminho para a segurança e qualidade de vida.
2. Seja bem visível – use roupas claras, chamativas, refletivas.
3. Mantenha sempre os refletores limpos e corretamente posicionados, e de preferência use farol e lanterna.
4. Sinalize suas intenções com antecedência.
5. NUNCA pedale na contra-mão! É a maior causa de acidentes graves.
6. Respeite para ser respeitado: pare nos sinais, siga o que manda a sinalização e a Lei.
7. Pedale mantendo sempre a linha mais reta possível.
8. Pedale a direita da via guardando pelo menos 1 metro dos obstáculos.
9. Muito cuidado com portas abrindo.
10 . Não se esconda entre veículos estacionados. Evite zigue-zague e movimentos bruscos.
11. Evite conflito com carros que viram à direita sinalizando antes o que você pretende fazer.
12. Virar a esquerda é a situação mais perigosa para o ciclista. Mais da metade dos acidentes fatais ocorrem nesta situação.
13. Olho no olho do motorista: descubra sua intenção.
14. Em transito lento fique atrás do carro guardando boa distância: você terá tempo para frear e não irá respirar fumaça
15. Cuidado com buracos, valetas, bueiros e outros obstáculos. Antecipe sua ação olhando lá na frente.
16. Respeite o pedestre: não o assuste, aproxime-se devagar, sinalize e só então passe.
17. Cuidado com cachorros, crianças brincando, skatistas ou corredores.
18. Mantenha-se hidratado e alongado
19. Prenda a bicicleta com uma trava resitente e em local onde o ladrão se sinta constrangido.
20. Bicicleta e equipamentos sempre em perfeitas condições.


11 roteiros de cicloturismo no Brasil


Da Chapada Diamantina, na Bahia, ao Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, confira os destinos brasileiros que valem uma pedalada

Não faltam opções de lugares no Brasil para quem quer viajar sob duas rodas. As muitas estradinhas de terra do país levam você a áreas inacessíveis de carro. Listamos aqui, algumas das melhores regiões para se aventurar de bike.

Bahia

Chapada Diamantina


De bicicleta, dá para conhecer os principais atrativos do Parque Nacional da Chapada Diamantina. A região é rica em cachoeiras, grutas, cavernas e vales. O ponto de partida é a cidade baiana de Lençóis. A partir daí, são cerca de 273 km de trilhas, que podem ser percorridas de bike. Pelo caminho, há opções de pousadas e hotéis para pernoitar. Os restaurantes oferecem uma saborosa comida caseira. A agência de turismo Pisa Trekking oferece um roteiro de nove dias por R$ 3.055.


Goiás

Chapada dos Veadeiros

Conhecida por sua beleza natural, a Chapada dos Veadeiros é a região que abrange os municípios goianos de São João d’Aliança, Alto Paraíso, Colinas do Sul e Cavalcante. A trilha tem 56 km de extensão, que pode ser feita aos poucos. Há roteiro de cinco dias vendidos nas agências especializadas locais. Pelo caminho, você passa por cachoeiras e diferentes formações rochosas do Vale da Lua. A região é bem servida de hotéis e pousadas, e a comida típica é imperdível. Evite ir no período das chuvas de verão, pois os rios transbordam facilmente.


Minas Gerais

O Caminho da Luz

Com 196 km de extensão, centenas de peregrinos realizam anualmente esta trilha que liga a cidade de Tombos até a base do Pico da Bandeira, ambos na serra mineira. Os motivos que impulsionam esses viajantes são diferentes: há os que buscam paz interior, outros se interessam pelas propriedades místico-religiosas do lugar e tem aqueles que são atraídos pelas belezas naturais. O percurso todo de bike pode ser feito em quatro dias. Vale a pena reservar mais um dia para subir a pé até topo do Pico da Bandeira, que tem uma vista maravilhosa. Para quem quiser percorrer o trajeto, é preciso pagar R$ 75, referente à taxa ambiental, seguro-saúde e credencial.

Serra da Canastra

Esta região é muito procurada pelos cicloturistas por suas inúmeras estradinhas de terra, que levam a cachoeiras e nascentes. Tudo isso em meio à paisagem do cerrado. Vale lembrar que dentro do Parque Nacional da Serra da Canastra, localizado em um grande platô, não há opções de hospedagem e restaurantes. Dessa forma, os interessados devem se preparar levando comida e barracas.


Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro

Estrada Real


A Estrada Real, que desde o tempo do Brasil colônia liga Minas Gerais ao litoral, leva você a um passeio na história. Mas é preciso fôlego para percorrer a rota toda. Afinal, são nada menos do que 1.600 km de percurso. O mais comum é escolher um dos três trechos que formam esta histórica via (Caminho Novo, Caminho Velho e Caminho dos Diamantes). O centro de convergência é a cidade de Ouro Preto (MG). Com várias cidadezinhas pelo percurso, a viagem pode ser feita com paradas e visitas aos casarões e fazendas históricas.


Serra da Mantiqueira

Entre as muitas possibilidades de caminhos na Serra da Mantiqueira, uma bela opção é o percurso entre Campos do Jordão (SP) e Paraty(RJ). São 300 km feitos por estradinhas ou trilhas de terra que levam a vilarejos escondidos. No meio de tudo isso, há muitas cachoeiras e vegetação nativa da Mata Atlântica. A viagem dura em torno de cinco dias.


Santa Catarina

Circuito do Vale Europeu


Desenvolvido especialmente para o cicloturista, o circuito passa por nove municípios, com início e fim em Timbó, a 30 km de Blumenau. Em meio a Mata Atlântica, o trajeto foi pensado para fugir do asfalto, priorizando as estradinhas de terra. É uma região rica em cachoeiras e rios, no meio da Mata Atlântica. Conta com pontos de apoio, estrutura e sinalização ao longo dos 300km de percurso. A empresa Rota Turismo oferece pacote fechado de sete dias, por R$1.650, para quem não quiser se aventurar sozinho.


Circuito Costa Serra & Mar

Esse trajeto de 270km leva o ciclista a conhecer de bicicleta algumas das mais belas praias catarinenses, passando ainda por vales e montanhas. Ao todo, são percorridos 11 municípios, sendo o início e fim em Balneário Camboriú. Este é um dos melhores trajetos para quem está se aventurando sob duas rodas, pois não há tantas subidas e as vias estão conservadas e sinalizadas. Além disso, a distância entre cada cidadezinha não é tão longa, possibilitando o viajante a parar quando estiver cansado. O percurso pode ser feito em seis dias, pedalando-se cerca de 50km por trecho.



São Paulo


Caminho da Fé

Inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), é preciso muita fé e disposição para cumprir os 500km que separam Águas de Prata do Santuário Nacional de Aparecida. A trilha foi criada para dar suporte aos peregrinos, que realizam o trajeto a pé, de bicicleta ou a cavalo. O percurso é bastante cansativo e requer resistência. São muitas subidas e descidas, entre asfalto e estrada de terra. O percurso completo pode ser feito em torno de 10 dias. Assim como no original espanhol, os viajantes que fizerem a credencial (R$5) ganham um certificado de participação e têm direito a descontos em hospedagens.


São Paulo e Paraná

Lagamar

Para os que buscam um contato direto com a natureza, esta viagem é um prato cheio. O Polo Ecoturístico de Lagamar tem início na cidade de Iguape (SP). Passa por Ilha Comprida, Pariquera-Açu e Cananéia, até chegar em Guaraqueçaba (PR). Sob duas rodas, o viajante percorrerá várias ilhas da região, em trechos de praias desertas de areia dura, com travessias feitas de barco ou balsa. O caminho inclui também cidades históricas, fazendas de banana e trilhas. A viagem toda pode ser feita em sete dias.


Rio Grande do Sul


Vale dos Vinhedos

Tradicional produtor de vinhos e sucos do Brasil, o Vale dos Vinhedos pode ser explorado de bike, unindo em uma viagem enoturismo e cicloturismo. A região compreende áreas dos municípios de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, onde estão localizadas as principais vinícolas brasileiras, como a Miolo e Casa Valduga. Entre uma pedalada e outra, pare para degustar uma taça e veja o processo de preparação da bebida. A viagem pode ser feita em torno de 10 dias.


Fonte: http://www.turismo.ig.com.br

O que levar em uma viagem de Cicloturismo longa?


O que levar na bagagem em uma viagem de cicloturismo longa e barata? Aqui vai uma lista de equipamentos necessários para que tudo ocorra bem e você consiga tirar o maior proveito da viagem.

Manutenção da bicicleta


2 câmaras extras

1 par de espátulas

1 bomba de ar

1 alicate/ chave de fenda/Philips

1 chave de raio/ chave de corrente

1 jogo de chaves Allen

3 raios sobressalentes para cada roda

kit de remendos

cabos de freio / câmbio (se não forem hidráulicos)



Acampamento

Barraca

Saco de dormir

Colchonete (o mais compacto possível, recomendamos o Therm a Rest apesar de não ganharmos um tostão furado com esta recomendação)

Isolante Térmico (debaixo do colchonete)
* O Therm a Rest já é um isloante térmico, mas é necessário levar  algo para colocar debaixo do colchão para preservar o mesmo.

Travesseiro (o mais compacto possível)
* A posição ideal para dormir é na posição fetal com algo no meio das pernas. Uma dica é embolar algumas roupas em uma blusa de frio para servir de almofada.

Fogareiro completo
* O nosso é a gás; não vende em qualquer lugar, além de ser caro R$ 15,00 o bujão. Fogareiros a álcool ou gasolina, apesar de caros, são excelentes para o cicloturismo, pois combustível é barato e tem em qualquer lugar.

Bujão de gás pequeno

Pratos, talheres

2 panelas pequenas


Vestuário
Em um cicloturismo por países mais quentes como o Brasil, utilize tecidos como o tactel, pois além de secarem mais rápido, são mais leves, ocupam menos volume, não pegam cheiro de guardado, coisa que acontece em uma viagem longa, e não amarrotam.

1 a 2 bermudas de ciclismo

2 bermudas normais

1 calça

1 agasalho

3 a 5 camisetas (depende de sua vontade de lavar roupas e carregar volume e peso)

1 camiseta manga comprida

1 par de chinelos

1 par de tênis

3 a 5 pares de meia sendo uma própria para ciclismo

3 a 5 cuecas / calcinhas

1 sunga

1 par de luvas ciclismo

1 sapatilha ou tênis para pedalar

1 óculos de sol

1 capacete


Comida / Bebida

Se pretende cozinhar na estrada mantenha sempre um mini estoque na bagagem, para estar sempre suprindo-o no caminho da viagem. O difícil será conseguir comprar apenas 300g de arroz ou 100g de açúcar em algum restaurante ao invés de um saco inteiro pesado no supermercado. Daí cabe ao cicloturista um certo jogo de cintura e carisma com as pessoas na estrada.

Aqui vai uma sugestão deste mini estoque:


2 a 5 lts de água (nunca deixe faltar)
Lugares mais inóspitos como o norte do Brasil não ande com menos de 5 lts em reservatórios que não quebrem.

2 porções de frutas diárias (2 bananas + 2 laranjas)

Almoço:



Arroz (300g) ou pacote macarrão (300g) + molho de tomate ( 250g)

1 pacote de proteína de soja (500g)

4 ovos (muito bem transportados)


Óleo (100 ml)

Sal (porção pequena)

Açúcar (porção pequena)

Alho (cabeça)

1 cebola

1 cenoura ou pimentão (ao gosto do freguês)

Leite em pó (250g)
Granola (500g)
Farinha láctea (250g)
Aveia (250g)
Linhaça moída (250g)

Diversos

Canivete suiço

Mapa rodoviário

Sabão em barra

Silver tape

Isqueiro/fósforos

Tiras de câmara

Sacos plásticos de supermercado e de lixo.

Pincel atômico

Araminhos (de pão)

Documentos pessoais

Cartão de vacina

Cartão de banco, dinheiro..

Cartão telefônico

Nota fiscal da bicicleta

Agenda de telefones (além do celular)


Higiene

Toalha de banho - alta absorção

Sabonete

Shampoo (pote pequeno)

Fio / escova / creme dental

Pente/escova para cabelos (se precisar)

Protetor solar

Repelente pequeno

Papel higiênico

Lâmina de barbear

Colírio


Equipamentos eletrônicos

Máquina fotográfica

Bateria/pilhas reserva tipo AA e AAA

Recarregador de pilhas e baterias

Cartão de memória reserva para máquina fotográfica

Cabo de conexão maquina fotográfica - PC

Tripé

Lanterna (pilha)

Celular

Carregador de celular

GPS (se possível)


Primeiros Socorros

Curativos tipo Band-Aid

Gazes estéreis

Rolo de esparadrapo

Atadura de crepe

Cotonetes

Pinça

Agulha

Tesoura pequena

Luvas de borracha descartáveis

[pelo menos um tipo de cada medicamento listado abaixo]:

Aniinflamatório: Voltaren, Feldene ou Tonoxen

Antiácido: Rennei ou pastilhas de Milantra Plus

Antisséptico líquido: Povidini tópico

Antiespasmódico (para cólicas): Buscopan

Analgésico Local: xilocaína

Antidiarréico: Imosec

Solução Nasal: Salsep (no lugar de descongestionantes nasais:

Aturgyl, Naridrin ou Sorine)

Dor e Febre: Tylenol ou Novalgina em gotas

Náusea e Vômitos: Plasil ou Plasil enzimático (evite Dramin, que

pode dar sono)

Reações alérgicas: Allegra 180, Claritin ou Zyrtec (evite

Polaramine, que pode dar sono)

Garganta irritada: Spray de mel e própolis ou pastilhas de

Dequadin com benzocaína ou Benalet

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bicicleta é meio de transporte não-poluente


O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de bicicletas e deverá fechar o ano de 2008 com uma produção de 5,6 milhões de unidades, estando atrás apenas da China e da Índia. A idéia de se adotar bicicletas como meio de locomoção está amadurecendo e o país investe em vias exclusivas (ciclovias) para essa modalidade de transporte.

Apesar da falta de ciclovias, o uso da bicicleta como meio de transporte não é insignificante no Brasil. De acordo com levantamento feito em 2005 pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 7,4% dos deslocamentos em área urbana são feitos de bicicleta, num total de 15 milhões de viagens diárias no país. As viagens, inclusive, já não estão mais concentradas nas pequenas e médias cidades do interior, mas também nas grandes metrópoles.

Várias capitais brasileiras já contam com projetos de ciclovias, como São Paulo - que pretende implantar aproximadamente 900 quilômetros de pistas para bicicletas até 2018 - e o Rio de Janeiro, que pretende construir uma malha equivalente à capital paulista.

Porto Alegre prevê a construção de ciclovias ou ciclo-faixas em 495 quilômetros de ruas e avenidas da capital gaúcha. Belo Horizonte discute projetos para seis ciclovias, que irão dobrar para 40 quilômetros as já existentes na cidade. Vitória e Brasília também já possuem projetos de construção de ciclovias.

O Brasil possui, atualmente, 60 milhões de bicicletas, sendo que 53% delas são utilizadas como transporte, para ir e voltar do trabalho ou da escola. Em 2008, pouco mais de 2,5 mil quilômetros de ciclovias encontravam-se distribuídos por 279 cidades. As cidades do Rio de Janeiro (com 160 quilômetros) e Curitiba (com 122 quilômetros) são as mais bem servidas por ciclovias. No caso de São Paulo, a cidade possui apenas 23,5 quilômetros dessa via exclusiva.

Ciclovias e espaço urbano
A implantação das ciclovias prevê que a construção dessas redes seja bem planejada, seguindo o conceito de ciclo-redes, com trajetos curtos, integradas a terminais de ônibus e trens, que deverão ter bicicletários.

Na maioria das metrópoles brasileiras, o incentivo e o acesso ao uso da bicicleta como meio de transporte, embora com atraso, chega num momento oportuno. Basta lembrar que a prioridade do transporte individual e a conseqüente construção de grandes avenidas acabam resultando na circulação de 3,5 a 4 milhões de veículos nos horários de pico, causando congestionamentos superiores a 150 quilômetros.

Embora a construção de ciclovias seja simples, há necessidade de se seguir alguns parâmetros para que traga bons resultados: além da disponibilidade de espaço nas ruas ou calçadas, é desejável que elas sejam implantadas em áreas planas. São Paulo, por exemplo, foi construída sobre vales e morros, ou seja, muitos bairros que não possuem topografia plana, ou declividade entre 0% e 10%, apropriada para ciclistas, deixarão de ser atendidos por essas redes. E esse obstáculo ocorrerá não só na capital paulista, como também em várias outras cidades brasileiras.

De qualquer forma, existem inúmeras maneiras de adequar os espaços urbanos ao uso de bicicletas. Além disso, a construção de espaços para pedestres e ciclistas não pressupõe rios de dinheiro, como os que são consumidos pelo automóvel.

Na verdade, organizar o espaço público para receber um expressivo número de ciclistas é uma medida ligada ao chamado traffic calming, um conceito que se espalha pelo mundo - na tradução literal, "acalmar o trânsito", ou seja, no caso dos ciclistas, reduzir a velocidade e o poder letal dos automóveis, para que todos possam circular pelas cidades com segurança e sem poluir o planeta.

O incentivo às ciclovias pode tirar das ruas uma boa quantidade de carros - vale lembrar que mais de 14% das emissões de dióxido de carbono no planeta vêm do setor de transporte, e a bicicleta é um veículo que não polui.

Ciclovias no mundo
Em várias cidades da Europa, Estados Unidos e Japão, vias exclusivas para bicicletas já existem há anos. A Holanda, por exemplo, possui 34 mil quilômetros de ciclovias. Em Copenhague, na Dinamarca, 36% da população utiliza a bicicleta para ir ao trabalho. Paris, uma das cidades mais bem servidas de metrô do mundo, implantou, há pouco tempo, 300 quilômetros de ciclovias.

Nova York, que já possui 180 quilômetros de ciclovias, planeja criar mais 120 quilômetros até o final de 2009. Bogotá é a única cidade sul-americana que está entre as cidades mundiais que contam com um bom número de ciclovias: implantou 340 quilômetros nos últimos sete anos.

fonte: Uol Educação