quinta-feira, 19 de abril de 2012

Morro de São Paulo


Farol Morro de São Paulo
Chegamos a Valença de onde se pega o barco para Morro de São Paulo. Lá fizemos uma compra pra vida inteira já que em Morro de São Paulo salgado não é só o mar; os preços também. Como é uma ilha tudo tem que chegar de barco no cais e subir pra cidade em transporte com tração humana já que não tem veículos no local. Essa canseira toda encarece tudo que é vendido, alugado e mal pago na vila.


 Mal chegamos ao cais e um cara bêbado chato quis intermediar minha compra com o guichê. Driblamos todo aquele falatório com cheiro de pinga e conseguimos uma lancha rápida por R$17,00 mais R$5,00 da bike. Estávamos em direção á Morro de São Paulo com pouco mais de R$ 10,00 no bolso e não sabíamos nem onde iríamos dormir.

Fonte central - Morro de São Paulo

Chegando em morro driblamos a taxa de turismo obrigatória e seguimos para uma pousada que eu tinha ficado ano passado para conseguir uma cortesia.  Portas fechadas! Então um argentino passando disse que os donos estavam viajando. Conversamos mais um pouco e José nos convidou para ficarmos em sua Pousada Aquarela.  Ar condicionado,  frigobar, ventilador, dvd com vários filmes para ver,  e bem perto de tudo. Foi uma maravilha! Ajeitamos um rango, e fomos pra cidade. De noite conhecemos o Teatro, um local para shows e festas na parte alta da cidade. No caminho, ainda sem dinheiro, encontramos o filho do dono que nos colocou para dentro da festa.  Bem bacana.

Diego, André, José, Pedro
   
Arte cênica no Teatro - Morro de São Paulo

Depois conseguimos 3 diárias no Hostel Che lagarto que já nos hospedou em Paraty, Ilha Grande, Búzios e também Morro de São Paulo. Muito legal o ambiente do hostel. Muita gente de todos os lugares, sempre prontas a interagir, num local com som ambiente, cozinha comunitária, sala de dvd e o melhor café da manhã de morro. Very good. Lá conhecemos o Thiago, gerente de primeira que nos acolheu muito bem, o barman argentino Felipe que nos acompanhou em um violão na praia e tantas conversas, a Juliana que floria o ambiente.

Che Lagarto - Morro de São Paulo
Um grande abraço a todos, esperamos nos encontrar nesta ilha outra vez.
As praias 1 e 2, são dentro da cidade, sendo a 2 a mais badalada. Em toda sua extensão tem um elevado de madeira que facilita a transição entre os diversos, bares, pousadas e barraquinhas com drinks feitos com as frutas mais bonitas do Brasil. As praias 3 e 4 são mais vazias e com muitos corais, o que torna a água bem cristalina.

 Na argila - Gamboa
Após as 3 diárias no Hostel Che Lagarto, ficamos mais alguns dias na casa do José em Gamboa; 40 minutos de caminhada na maré seca do centro de morro. Ele nos emprestou sua casa de frente para o mar, com fogão, geladeira e camas para ficarmos como reis na ilha. Lá recebemos nosso querido amigo goiano Boquinha, estudante de biologia seríssimo e mestre em pererecas. Com ele compartilhamos moquecas, peixe na chapa e algumas noites em morro. 

Pedro, Diego, André e Felipe
Fomos á Toca do Morcego onde conseguimos as entradas com a Japa. Lá conhecemos duas goianas  Aline e Cybelle, e a paulista com cara de gaúcha Paula. Elas e a Michele nos deram a honra de prepararmos um almoço para elas em “nossa casa” no dia seguinte. Saímos vários dias e foi muito bacana conhecê-las. Todas pra Goiânia para reencontrarmos, grande abraço.

Gamboa
Em uma das travessias de morro para Gamboa paramos em um cais para tirarmos uma foto e vi uma linha de pesca amarrada ao tronco. Fui conferir meu almoço e uma voz raivosa gritou de longe para não mexer naquilo. Respondi que apenas estava vendo se ele tinha algo na linha, ele começou então a gruir ondas sonoras tão estranhas que tive que pedir desculpas ao amigo cortês e me retirar do local. Violência não deve gerar violência. Mesmo com este incidente Morro vai ficar na memória como uma das cidades mais legais que passamos.

Cais da pesca
Boipeba
O Pedro Ivo deu uma volta pela Ilha de Boipeba:

          O passeio começa cedo, sai ali da segunda praia, com a maré baixa anda-se até a lancha, que segue por 30 minutos até os corais de Garapoá, e Moreré, ficamos cerca de 50 minutos nas piscinas naturais vendo os peixes coloridos e uma dezena de barcos, lanchas, jet-skis e até um bar e mesas flutuantes. 


Passeio de barco - Ilha Boipeba
Dali, já na ilha de Boipeba, tinha a opção de descer na lagosta do Seu Guido, e depois seguir de caminha por uma trilha até o vilarejo de Velha Boipeba, na fóz do rio. 


Paraíso tropical


A companhia de um guia é obrigatória, e com isso, uma colaboração de 5 reais para fazer a trilha, acabei por escolher ir de barco até o vilarejo. E então apreciar uma deliciosa lagosta :) Dali o passeio segue pelo rio e meios de mangues até Canavieiras, onde paramos para experimentar as ostras, ao natural ou gratinadas com queijo. 


Almoço gratinado
Dali o barco leva até cairu, uma das cidades mais antigas do Brasil, como o comério de guias pela cidade nao era obrigatorio, acabai por seguir sozinho até o Concento de Santo Antonio. Varios predios antigos e bonitos na cidade, inclusive o convento, entretanto, tudo muito mal conservado, e o assedio por pessoas querendo ser seu guia também é bastante chato.


Mergulho Boipeba

 Seguimos de volta a morro. Na volta sentimos o barco fazendo um barulho estranho, seguido de uma tremedeira. O capitão parou o barco e chamou o resgate, esse numa lancha bem menor, e muito mais rapido, peguei um por de sol fenomenal seguindo de volta para amboa neste barco.


Pôr do sol 

Saímos de Morro dia 09 de abril com destino a Salvador...


2 comentários:

Paula disse...

Prazerzão conhecer vocês meninos, o projeto é sensacional!!! Aproveitem todos os momentos da viagem... Paula

André disse...

Valeu Paulinha, um dia temos que nos reencontrar. Grande abraço.