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Itacaré |
Após 20 km de pedal, quebrar 8 raios da roda, a gancheira do câmbio e ter que ser resgatado de caminhonete há menos de 3km do final; chegamos em Itacaré. Que maravilha! Ligamos pro Hugo que já nos esperava em sua casa e ele nos buscou com a caminhonete de seu amigo e parceiro Alexandre.
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Gancheira quebrada |
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3km de Itacaré |
Nos hospedamos em sua casa e então conhecemos o porteiro do recinto. Xalu, um grande Rotwailer preto sem cara de muitos amigos. Colocamos as risadas em dia, e nós comemos seu belo almoço. De noite ele vende seus artesanatos de bambu na praça da Mangueira debaixo de uma estrutura de bambu em geodésica que eles fizeram. Realmente chama a atenção dos turistas da Pituba, a rua principal da cidade.
Chegamos para o carnaval que lotou as ruas da cidade de baianos, turistas e gringos. Conhecemos meninas de Israel, Espanha, Itália, e uma galera de todo o Brasil.
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Alma Bambu |
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Alma Bambu - Praça da mangueira |
Tocamos um violão em troca de biritas no Hostel Che Lagarto e pela primeira vez conseguimos um troco tocando no casarão azul. R$ 150,00, um rio de dinheiro para nós. Juntamos com a amiga goiana Priscila que chegou depois na casa e tocamos no restaurante de um norte americano surfista com sotaque texano bem carregado. All right. Um grande abraço Priscila.
De noite em Itacaré os locais são o Jungle, do forró, reggae e ás vezes música eletrônica e o Favela ao lado mais aberto que no final da noite rola um som ao vivo magro. As praias são paradisíacas e com o mar mais agitado do que as praias que conhecemos no sul do litoral.
Conhecemos diversas praias:
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Praia do Rezende |
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Prainha |
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Praia da Tiririca |
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Praia do Jeribucaçu |
A casa do Hugo fica no bairro de periferia chamado Passagem. E existe apenas um caminho para adentrá-lo e de noite você presencia de tudo por lá. Muitos viciados em crack andando como zumbis trocando até o corpo para fumar a pedra. Comigo, toda vez que voltava de noite alguma menina se oferecia por um troco para consumir esta merda. Um problema crítico de saúde e segurança pública. Uma noite um cara foi assassinado na casa vizinha e o vai e vem de policiais em alta velocidade nas vias do bairro é algo comum, mas não tanto quanto a presença dos usuários.
Conhecemos um grupo musical que pretendia subir todo o litoral mandando um som mas tiveram todos os seus instrumentos roubados, muitas vezes por estes usuários de crack que já não conseguem controlar seu vício.
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www.cracknempensar.com.br |
Outra coisa curiosa que acontece em Itacaré é a forma como se dá um encontro entre os sexos. Alguns homens, muitas vezes cheios de músculos e maldade, fazem de tudo para conseguir atingir seus objetivos. Na delegacia existem inúmeras queixas de estrupo feitas por gringas que acabam se dando mal nas mãos destes otários. É muito comum ouvir relatos de homens que adentram a Pituba com suas namoradas fiéis e comportadas e que são dilaceradas por olhares e conversas fiadas do pessoal da região na cara dura, bem em frente deles.
Em Itacaré foi onde nos alimentamos como reis; foi moqueca de peixe, camarão, peixe assado, frito, frango na brasa, acarajé e muito mais. Pescamos duas vezes, uma das vezes com o grande Paulista, que vende o melhor Dog da cidade. Um grande abraço ao Paulista, ao Marquinho e ao pessoal do Alma Bambu, Alexandre e Hugo, muita força na luta de vocês. Quando voltarmos por aí ficaremos é mais de mês na casa de bambu no meio do matagal. Final do ano é Chapada Diamantina galera.
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Muqueca de camarão |
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Lanche do Paulista |
Itacaré ficou na memória.
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Diego, Alexandre, Hugo e André |
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