segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Pirenópolis - Goiânia




Cine Pirineus - Pirenópolis
Chegar em Pirenópolis de bike, descendo do Alto do Morro dos Pirineus depois de 450 dias longe de casa não tem preço. A descida é bem longa e termina com um pedaço de asfalto onde você consegue pegar uma velocidade ainda maior, para então uma subida leve até começar a andar em pedras calçadas por escravos do século XVIII. 

Serra dos Pirineus
 Nossa primeira parada foi na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, construída entre 1728 a 1732, a maior do Centro-Oeste e a mais antiga de Goiás. Ela foi restaurada de um incêndio em setembro de 2002 que quase destruiu por completo o prédio, deixando em chamas boa parte dos objetos antigos, imagens e pratarias. 

Igreja Nossa Senhora do Rosário - Pirenópolis
 Comemos um belo empadão goiano de frango com palmito e de sobremesa uma pamonha doce, foram muitos dias longe dessas iguarias. A próxima parada foi na casa do Newton amigo escalador do Diego que nos cedeu sua morada para ficarmos o fim de semana. Pegamos a chave com a vizinha e ficamos esperando ele e nosso amigo Pedro Ivo que pedalou com a gente por 1 mês na Bahia, voltarem da escalada. Pedro iria voltar conosco pedalando 125 km até Goiânia mas infelizmente ele torceu o pé na escalada do dia seguinte e o impossibilitou definitivamente. Que pena, seria bacana voltarmos nós três para relembrarmos as pedaladas no nordeste.

Casa do Newton
Dia seguinte nos despedimos do pessoal e ficamos aguardando a chuva que já chegou de manhã. Saímos quando o céu clareou e a primeira etapa seria a mais difícil da viagem, que era até Planalmira. Depois de subidas agudas já há 4 km de Planalmira vimos a chuva chegando cada vez mais perto e aceleramos ao máximo para fugirmos dela e pararmos para um lanche. Como de costume lá encostamos na Lanchonete da Trilha para fazermos um último lanche até Anápolis. No 2º round na estrada enfrentamos a chuva de vez, e não paramos nem pra pensar, continuamos em ritmo acelerado e sabíamos que tínhamos ainda uma bela subida até Anápolis para depois pegarmos longas descidas até Goiânia. Entramos pela Avenida Brasil que corta Anápolis no meio, ao invés da BR-153 e depois de chegarmos no ponto mais alto da cidade percebemos que iria começar a ladeira até Goiânia. Paramos para mais um lanche, ligamos para os amigos e familiares que estava organizando nossa chegada no Parque Flamboyant, inclusive com a presença da televisão. 

Chegando em Goiânia
Estávamos um pouco ansiosos e quando avistamos nossa cidade, a emoção foi grande. Mais duas subidas, a do Alphaville e a depois do viaduto da Anhanguera e recebemos um telefonema da equipe de TV querendo pegar uma tomada na estrada conosco. Eles passaram por nós e nos esperaram pouco mais a frente e depois que passei por eles vi que o Diego ficou pra trás. Lei de Murphy ou não, a corrente engarranchou há 20 metros da jornalista. Eles ficaram sem entender e resolveram começar a entrevista ali mesmo. Terminamos a primeira parte da entrevista e partimos para o Parque Flamboyant. Não sabíamos ao certo onde o pessoal estaria por isso o contornamos sentido anti-horário até que vejo meu primo sinalizando a direção do pessoal que começamos a ouvir os gritos de longe. Foi muito emocionante encontrar tantos amigos e familiares todos reunidos depois de tanto tempo. 456 dias – 10.000 km – 15 estados – Zero CO² Obrigado a todos que nos ajudaram nessa aventura.

Re-encontro com mãemãe

Comemorando a chegada

Família e amigos

A tchurma



Um comentário:

caio barros disse...

pirei o tanto q to tirado dessa tchurma de mierda. nem fiquei sabendo desse trem!