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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
Cheguei de bike na primeira maravilha da chapada, Pedra Caída. Um balneário com a cachoeira mais linda que eu já vi. O Santuário. Uma trilha espetacular por um elevado de madeira do início ao fim, que termina embaixo de um cânion por onde a água brota da pedra e cai num córrego transparente. Por ser um cânion o único horário que pega sol intenso é entre ás 12:00 h e ás 15:00 h. neste horário o local parece um vale encantado. Na cachoeira não é possível entrar com máquina que não seja aprova d’agua, então não consegui tirar fotos.
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
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Pedra Caída - Chapada das Mesas |
Voltei do Santuário, peguei a bike e segui para Carolina. Ainda tinha que pedalar 35 km de um trecho com muitas descidas e um visual bastante peculiar. A estrada está novinha, com acostamentos largos e a mata verde e marrom do cerrado espalhada por todos os ângulos de visão. Não sabia onde iria dormir, e se algum hotel tinha respondido nossos e-mails e faltando 10 km para Carolina o celular deu sinal e liguei para o Diego para combinarmos o dia certo que ele chegaria e se sabia algo sobre os hotéis. Ele tinha verificado o e-mail e o Hotel Rilton nos aguardava de braços abertos. Que momento sublime, saber que depois de 7 dias de viagem eu tinha como desfrutar o conforto de mais um belo hotel pelo caminho. Terminei os 10 km restantes com o sorriso de orelha em orelha.
Fiquei dois dias praticamente sem sair do quarto. Vendo filmes, internet, lendo, entocado. Café da manhã e voltava para o mundo virtual, cinematográfico e literário. Abstrair é preciso.
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Hotel Rilton - Carolina |
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Hotel Rilton - Carolina |
Numa rápida saída que dei para comer algo rápido e cheio de sódio, eu fui assaltado de susto por uma voz muito baixa de um noiado que chegou com a cabeça bem perto do meu ouvido, para me tentar fazer entender que ele queria um pouco de dinheiro. Não o entendi, nem o atendi! Fiquei um pouco com raiva por ter levado um susto e então após terminar o lanche correndo por também estar sendo simultaneamente jantado por dezenas de mosquitos, voltei em passos largos para a segurança de meu lar, o Hotel Rilton. Nilton, o seu dono, apoia um time de futebol da região e está sempre tentando ajudar pequenos esportistas da cidade segundo ele. Fez questão de nos proporcionar um dos melhores dias da viagem. Um grande abraço pro Nilton e todas as funcionárias que nos ajudaram inclusive com nossas roupas imundas.
Diego chegou de uma saga de quase 48 horas de ônibus entre Recife e Carolina e juntos fomos no santuário novamente. O Poço encantado e o Vale azul ficam á mais de 120 km de distância de Carolina e até tinha outras opções de rios e cachoeiras, mas voltar ao Santuário foi o que acabamos decidindo. O lugar é um espetáculo. Ainda mais para fazer outras fotos e filmagens com a máquina que tinha acabado de comprar. Uma GoPro, excelente para imagens em movimento. Depois da trilha, fiz algumas tomadas debaixo d’agua e acabou que a carapaça impermeável, que envolve a câmera, ficou com pequenas gotas e não foi possível conseguir uma visibilidade satisfatória em boa parte das fotos. Tenho que comprar um produto impermeabilizante para passar nessa geringonça. É a vida.
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Seguindo para Pedra Caída novamente |
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Arara - Pedra Caída |
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Cânion na trilha do Santuário |
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Chapada das Mesas |
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Cânion na trilha do Santuário |
No outro dia dormimos na Pousada Candeeiros de uma carioca muito simpática. Toda em estilo antigo, em um ambiente bem silencioso e reservado. A pousada nos ofereceu mais um dia de descanso para o pedal até Palmas, nossa próxima parada.
Acordamos dia seguinte, tomamos o café e quando comecei a pedalar senti a bike muito pesada. Pedalamos até o Rilton para pegar nossas roupas limpas e no caminho para a balsa percebi que não conseguiria pedalar 120 km com aquela bicicleta, algo estava errado e imaginei que era o movimento central. Atravessamos o Rio Tocantins e resolvi contrariado pegar um ônibus para Araguaína em busca de uma loja de bicicleta, enquanto o Diego seguia pedalando. Não tinha o dinheiro necessário, mas já na balsa vendi um adesivo e na praça um cara me deu R$ 10,00 em outro. Enfim estávamos no penúltimo estado da viagem, o Tocantins, seguindo para a capital, eu de ônibus e o parceiro de bike...
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