quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Carolina - Chapada das Mesas


Pedra Caída - Chapada das Mesas
Cheguei de bike na primeira maravilha da chapada, Pedra Caída. Um balneário com a cachoeira mais linda que eu já vi. O Santuário. Uma trilha espetacular por um elevado de madeira do início ao fim, que termina embaixo de um cânion por onde a água brota da pedra e cai num córrego transparente. Por ser um cânion o único horário que pega sol intenso é entre ás 12:00 h e ás 15:00 h. neste horário o local parece um vale encantado. Na cachoeira não é possível entrar com máquina que não seja aprova d’agua, então não consegui tirar fotos. 

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas

Pedra Caída - Chapada das Mesas
 Voltei do Santuário, peguei a bike e segui para Carolina. Ainda tinha que pedalar 35 km de um trecho com muitas descidas e um visual bastante peculiar. A estrada está novinha, com acostamentos largos e a mata verde e marrom do cerrado espalhada por todos os ângulos de visão. Não sabia onde iria dormir, e se algum hotel tinha respondido nossos e-mails e faltando 10 km para Carolina o celular deu sinal e liguei para o Diego para combinarmos o dia certo que ele chegaria e se sabia algo sobre os hotéis. Ele tinha verificado o e-mail e o Hotel Rilton nos aguardava de braços abertos. Que momento sublime, saber que depois de 7 dias de viagem eu tinha como desfrutar o conforto de mais um belo hotel pelo caminho. Terminei os 10 km restantes com o sorriso de orelha em orelha. Fiquei dois dias praticamente sem sair do quarto. Vendo filmes, internet, lendo, entocado. Café da manhã e voltava para o mundo virtual, cinematográfico e literário. Abstrair é preciso. 

Hotel Rilton - Carolina

Hotel Rilton - Carolina
Numa rápida saída que dei para comer algo rápido e cheio de sódio, eu fui assaltado de susto por uma voz muito baixa de um noiado que chegou com a cabeça bem perto do meu ouvido, para me tentar fazer entender que ele queria um pouco de dinheiro. Não o entendi, nem o atendi! Fiquei um pouco com raiva por ter levado um susto e então após terminar o lanche correndo por também estar sendo simultaneamente jantado por dezenas de mosquitos, voltei em passos largos para a segurança de meu lar, o Hotel Rilton. Nilton, o seu dono, apoia um time de futebol da região e está sempre tentando ajudar pequenos esportistas da cidade segundo ele. Fez questão de nos proporcionar um dos melhores dias da viagem. Um grande abraço pro Nilton e todas as funcionárias que nos ajudaram inclusive com nossas roupas imundas. Diego chegou de uma saga de quase 48 horas de ônibus entre Recife e Carolina e juntos fomos no santuário novamente. O Poço encantado e o Vale azul ficam á mais de 120 km de distância de Carolina e até tinha outras opções de rios e cachoeiras, mas voltar ao Santuário foi o que acabamos decidindo. O lugar é um espetáculo. Ainda mais para fazer outras fotos e filmagens com a máquina que tinha acabado de comprar. Uma GoPro, excelente para imagens em movimento. Depois da trilha, fiz algumas tomadas debaixo d’agua e acabou que a carapaça impermeável, que envolve a câmera, ficou com pequenas gotas e não foi possível conseguir uma visibilidade satisfatória em boa parte das fotos. Tenho que comprar um produto impermeabilizante para passar nessa geringonça. É a vida.
Seguindo para Pedra Caída novamente
Arara - Pedra Caída

Cânion na trilha do Santuário

Chapada das Mesas

Cânion na trilha do Santuário
 No outro dia dormimos na Pousada Candeeiros de uma carioca muito simpática. Toda em estilo antigo, em um ambiente bem silencioso e reservado. A pousada nos ofereceu mais um dia de descanso para o pedal até Palmas, nossa próxima parada. 

Pousada Candeeiros - Carolina - MA

Pousada Candeeiros - Carolina - MA

Pousada Candeeiros - Carolina - MA

Pousada Candeeiros - Carolina - MA

Acordamos dia seguinte, tomamos o café e quando comecei a pedalar senti a bike muito pesada. Pedalamos até o Rilton para pegar nossas roupas limpas e no caminho para a balsa percebi que não conseguiria pedalar 120 km com aquela bicicleta, algo estava errado e imaginei que era o movimento central. Atravessamos o Rio Tocantins e resolvi contrariado pegar um ônibus para Araguaína em busca de uma loja de bicicleta, enquanto o Diego seguia pedalando. Não tinha o dinheiro necessário, mas já na balsa vendi um adesivo e na praça um cara me deu R$ 10,00 em outro. Enfim estávamos no penúltimo estado da viagem, o Tocantins, seguindo para a capital, eu de ônibus e o parceiro de bike...



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