sábado, 30 de junho de 2012

Recife



Espaço Cultural Caixa - Prédio da antiga Bolsa de Valores
Dia 07 de junho chegamos á Recife e a primeira foto que tirei foi de uma placa de aviso de ataques de tubarão na praia. Tinha visto um documentário chamado “Rebelião de tubarões” da Discovery, que explica porque os tubarões comem os surfistas de Boa Viagem, e isso me instigou muito. Segundo o documentário, a construção do Porto de Suape sobre uma área imensa de mangues, onde era área de reprodução dos mesmos e de várias outras espécies de sua cadeia alimentar, junto com os dejetos orgânicos de um grande matadouro que eram lançados em um dos rios de Recife, atraiu o bicho para região. E os inúmeros navios que cortam o atlântico em direção ao porto deixando dejetos orgânicos pelo caminho, também atraem o peixe para lá. O fato de a água ser bastante turva devido ao lixo da praia faz com que o tubarão ataque o homem sem perceber muito bem do que se trata, já que nós não fazemos parte do seu cardápio principal. O Brasil é um dos países com o maior número de ataques de tubarões do mundo e Pernambuco é o estado vencedor. Nas duas últimas décadas foram mais de 50 vítimas.

Shark attack
Tubarões a parte, chegamos na Pousada Guyamar em Boa Viagem onde fomos muito bem recebidos pela dona que nos concedeu cortesias por vários dias, disponibilizou a lavanderia, e inclusive levaram almoço pra gente no quarto algumas vezes. Foram dias bem tranquilos para podermos conhecer Recife e colocar o projeto em dia. Muito obrigado pessoal.
 Pelo facebook conhecemos um senhor sessentão, pastor, ciclista cheio de disposição que deu uma volta com agente para mostrar a cidade. Fomos ao Morro dos Guararapes de onde tem-se uma bela vista de Recife e onde foi travada a batalha dos Guararapes contra a invasão militar holandesa.Também conhecemos sua casa e sua família onde tivemos a oportunidade de comermos uma bela lasanha de sua esposa e assistir o jogo da seleção na casa de um familiar. Grande Altair! Um abraço meu velho.

Família de Altair

Igreja Nossa Senhora dos Prazeres
  Na primeira noite que saímos fomos conhecer a famosa Rua da Moeda no Recife antigo. Galera jovem, muita música no ar, estátua do Chico Science no meio da calçada e muita opção para boemia. Sentamos em um bar que estava tocando jazz, e o som apesar de muito alto estava bom. Quando deu meia noite parabenizei o Diego pelo seu aniversário, fechamos a conta e fomos vender adesivos para a moçada. Conversamos com muita gente e percebemos o orgulho que o recifense tem de sua cidade. O Grande Recife é a área metropolitana de maior densidade populacional do nordeste brasileiro e a terceira mais densamente habitada do país, segundo pesquisa do IBGE em 2010.

Luiz Gonzaga o Rei do Baião

Marco Zero - Onde os portugueses começaram o nordeste

Prédio da Associação Comercial de Pernambuco - Recife antigo

Conhecido popularmente como a "rola de Brennand"
 Conhecida como “Veneza brasileira”, pelos rios que preenchem a cidade, possui a ponte mais antiga do Brasil, a Ponte Maurício de Nassau construída em 1644. Importante figura nacional, Maurício de Nassau governou a colônia holandesa no Nordeste do Brasil, com a capital em Recife, de 1637 a 1644. Protestante, humanista, apaixonado pela arte, se recusou a explorar a colônia apenas em benefício da Companhia Holandesa das índias Ocidentais. Preocupou-se em desenvolver a região e principalmente a cidade de Recife, com o projeto da cidade Maurícia onde foram construídas inúmeras obras como o Jardim zoológico, o Jardim botânico, o palácio de Friburgo entre outras. Trouxe com ele grandes pintores como Frans Post, além de diversos artistas e cientistas, convidados a se juntar a ele num grande projeto que definiu como "exploração profunda e universal da terra". Essa iniciativa teve especial importância, porque foi a primeira da época e possibilitou melhor conhecimento sobre o Brasil para a Europa.

Maurício de Nassau

Visitei com uma amiga de Olinda, Elizabeth, o Instituto Ricardo Brennand que ela fez questão de mostrar. Foi muito bacana. Construído em estilo medieval gótico, o castelo é voltado para a preservação da arte e cultura do período colonial holandês. Reúne a mais importante coleção de armas do Brasil e também a maior coleção de pinturas de Frans Post do país. É realmente um local para voltarmos no tempo do Brasil colônia, foi um dos locais mais legais que visitei na viagem. Grande abraço “Tia Beth”.


Entrada - Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand
Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Mobiliário - Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Cachaçaria -  Instituto Ricardo Brennand


Instituto Ricardo Brennand

Armaria Cavaleiro Cavalo séc. XVI - Instituto Ricardo Brennand

Armaria - Instituto Ricardo Brennand

Armaria - Instituto Ricardo Brennand

Armaria Cavaleiro Cavalo séc. XVI - Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Instituto Ricardo Brennand

Bonecos de cera - Instituto Ricardo Brennand
No dia que migramos de Recife para Olinda, pegamos uma tempestade em horário de pico. Muito trânsito, água, e vontade de chegar logo. Eu acelerei na frente e nós nos perdemos. Em um viaduto entrei por debaixo para esperar um pouco a chuva passar e lá encontrei 3 policiais da Rocan. Eles viram a bike cheia de malas e se interessaram pelas minhas histórias. Conversamos bastante, tiramos fotos em um celular de um deles, todos fazendo cara de mau e então me falaram que eu tinha que fazer uma matéria na TV. O mais entusiasmado com meu projeto pegou o celular e ligou para um repórter da Band que se interessou pela possível matéria mas não era o foco deles, e então ligou para outro repórter da globo que falou comigo no telefone para confirmar a matéria. Nos despedimos e fomos em direção á Olinda, eles para uma ocorrência e eu rumo á casa de Duende, um artista de rua. Quando cheguei lá o repórter ligou para mim e então marcamos a matéria no Jornal Bom dia Pernambuco, de maior audiência da região. Foi uma boa oportunidade para divulgarmos o Pedalar é Preciso, apesar de não ter gostado da superficialidade da matéria.



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