quarta-feira, 2 de março de 2011

Escarro



Andando pelas ruas de Goiânia vemos um rio de carros, sujos, barulhentos, fedidos, velozes e furiosos. Alguns lembram uma espaçonave, outros lembram carros de corrida, com adesivos e parafernálias para transformá-lo em um jato.

Símbolo de status, requerimento para o matrimônio, estilo de vida ou simplesmente transporte diário. Eles transformam o cenário de qualquer cidade, e muitas vezes como dois corpos não ocupam o mesmo espaço, acabam atropelando propriedades e direitos humanos á vida.

Como fugir desta máquina? Uma cidade sem metrô, com ônibus lotado e sem ciclovias não deixa muita alternativa. Rasgar um buraco de fora a fora desta cidade é caríssimo, colocar mais ônibus nas ruas ameniza o problema e a conta bancária da HP, abaixar a tarifa do taxi não mudaria em nada para a grande maioria de trabalhadores que vêm da periferia, de aparecida de Goiânia, Senador Canedo e imediações (eu não pago 20 contos para andar 8 km de jeito nenhum). Fazer ciclovias nos canteiros das principais avenidas melhoraria o trânsito com um custo muito baixo.

O grupo Pedal Goiano enviou um projeto de ciclovias para o prefeito e esperamos que ele nos responda rápido. Não queremos uma nova São Paulo, com viadutos horríveis (se aquele viaduto da t-63 não é o mais feio do mundo, é o segundo, ficando na frente do da praça do ratinho) e sinaleiros sem fim. A geografia plana de nossa cidade facilita o uso da bike como meio de transporte alternativo. É claro que ninguém vai por uma mocinha na garupa com a magrela mais cara do cerrado, mais com a prática do ciclismo constante poderás impressioná-la de outra forma. É óbvio que se precisas de cruzar a cidade diariamente a mil por hora, não precisa de uma bike precisa mudar de vida. Ou não! O que importa é que Pedalar é preciso...


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